Conheça todas as oficinas realizadas na sede do IRCT

Imagem de homem adulto utilizando a máquina de braille.

Oficina Braille

Fundamental para as pessoas com baixa ou ausência total de visão, a oficina de Braille tem como objetivo a reabilitação, reinserção e alfabetização dos Deficientes Visuais adultos no mundo da leitura e escrita, sendo este um processo global que compõem um dos elementos para essa totalidade. 


Ensinar o Sistema Braille não é apenas transmitir conhecimentos técnicos e conteúdos pedagógicos. O trabalho do professor consiste em acolher e ouvir o aluno, trabalhando seus medos, angústias e frustrações. A Oficina vai despertar no indivíduo a consciência de que o Braille é um instrumento que irá acrescentar de maneira positiva resgatando sua independência e autonomia.

  • Sobre o Sistema Braille

    É um sistema de leitura e escrita tátil baseado na combinação de seis pontos em relevo dispostos em duas colunas de três pontos. Os seis pontos formam uma cela Braille. O Sistema é composto por 64 símbolos diferentes, representando as letras do alfabeto, os números, sinais de pontuação e acentuação. Ao deslizar os dedos sobre esses símbolos, o deficiente visual pode ler, usando o tato. Para que isso ocorra, é fundamental trabalhar atividades manuais para que se desenvolva/estimule o tato, uma vez que ao perder a visão na fase adulta, o tato não foi completamente desenvolvido para a execução dessa tarefa.

Menina utilizando monitor de leitura.

Oficina de Informática (Tecnologia Assistiva)

Esta oficina visa auxiliar os deficientes visuais no uso da tecnologia, a fim de fomentar sua autonomia no meio digital. Com o uso de softwares especializados para pessoas com baixa ou ausência total de visão, é possível incluí-las digitalmente dando igualdades de condições. Na sala de aula, o aluno aprende a usar o celular através de aplicativos específicos com leitores de tela, além de outros treinamentos com o professor especializado, garantindo seu acesso à internet e às redes sociais.

Mãos de uma pessoa idosa tateando uma tela em relevo.

Oficina de artesanato

Proporciona um espaço para produção, reconstrução e manejo de objetos, em que os usuários trabalham o desenvolvimento de habilidades, descoberta de potenciais, autonomia, expressões, organização, qualidade de vida e principalmente a coordenação motora fina e grossa. Essa atividade, ainda, desperta motivação, experimentação e criatividade.

Duas meninas pequenas usando óculos e máscaras faciais  tateando uma planta.

Estimulação Sensorial
Visuo-tátil e Visuo-auditiva

Voltada ao público infantil, trabalha os estímulos globais da criança, visando seu total desenvolvimento por meio de diferentes vias sensoriais que não somente pela visão, promovendo assim uma melhor percepção do mundo.

Mulher adulta de pé segurando uma bengala longa.

Oficina Reflexiva

É desenvolvida por um profissional da área da Psicologia que mediante o processo de reflexão, integração e acolhimento, dedica-se a desenvolver o aprendizado, incentivar o autoconhecimento, a autoconfiança e, consequentemente, o empoderamento dos usuários, através das diversas vivências e atividades lúdicas desenvolvidas nos grupos.

Mulher adulta maquiada.

Oficina de AVD / AVP

Com foco no trabalho das habilidades para a vida diária (AVD), os alunos aprendem atividades como dobrar roupas, lavar louças, utilizar talheres e afins. Já na oficina de atividade de vida prática (AVP) o usuário desenvolve habilidades que satisfazem as necessidades pessoais e sociais na execução das atividades de vida prática. Aprendem, por exemplo, a reconhecer dinheiro, se maquiar, fazer a barba, arrumar a mesa, varrer a casa, etc.

Menino sentato na carteira acompanhado da professora pedagógica que o auxilia na atividade de colorir um desenho.

Oficina de Atividade Pedagógica (Sala de recursos)

Criada para desenvolver estratégias direcionadas ao aprendizado, regendo ações de inclusão do aluno, oferece atendimentos em contraturno escolar com a adaptação das atividades da rede, reforço escolar e ensino Braille.


Possibilita ao deficiente visual um aprendizado, onde ele possa ser visto além da sua deficiência, além de oferecer autonomia e independência na escrita, leitura, alfabetização e no ir e vir, conscientizando a comunidade escolar sobre o mundo do deficiente visual.

Grupo de seis pesoas de pé uma do lado da outra no tatame, vestindo kimono e máscaras faciais.

Educação Física

Proporciona ao aluno melhora na propriocepção, nas habilidades motoras e autonomia ao usufruir de forma crítica a cultura corporal. A prática da atividade regular permite o fortalecimento e a flexibilidade da musculatura corporal.

Alunos e usuários participam de aulas na academia; e como atletas, das aulas de Judô e Goalball.

Criança de pouca idade sorrindo sentado segurando em cada uma das mãos sacolas com presentes.

Oficina de estimulação Visual

Através de atividades lúdicas adequadas, objetiva ensinar o cérebro a ver incentivando que a criança utilize todo seu potencial de visão residual. A estimulação visual faz toda a diferença no desenvolvimento da visão, ajudando também em seu desenvolvimento motor, cognitivo e social.

Menino usando óculos escuras e máscara facial tocando bateria com violões pendurados na parede ao fundo.

Oficina de Músicalização

Focada no estímulo da memória, incentivando os participantes a decorarem as melodias e as letras das canções, pois, cantando eles estão se confraternizando, se alegrando, se conhecendo. Como resultado, observamos melhorias nas crises de ansiedade e até mesmo na depressão, além da melhora da concentração e coordenação motora. Com as crianças, o trabalho com a música proporciona a conscientização do espírito de equipe, estimula o raciocínio e a aprendizagem.

Uma criança caminhando em área externa segurando uma bengala longa, acompanhado por uma senhora que o segue logo atrás também segurando uma bengala longa.

Oficina de Orientação e Mobilidade

É realizada em grupos internos e externos, buscando a autonomia no ir e vir com uso da bengala longa. Também são trabalhados aspectos de autoproteção, mapas mentais, técnicas de toque e varredura em logradouros públicos.

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